Com seus atributos naturais e bons indicadores de qualidade
de vida, Florianópolis consegue atrair profissionais de fora com ótima
formação. Isso ajuda a cidade a ter a melhor mão de obra do país. São
trabalhadores que ajudam a capital catarinense a se destacar.
Dos empregos formais disponíveis hoje em Florianópolis,
39% são ocupados por profissionais com curso universitário, mais que o dobro da
média nacional. O salário médio dos empregados com carteira assinada (3.178
reais) é o quarto maior entre as cidades pesquisadas.
O alto grau de escolaridade dos trabalhadores de
Florianópolis decorre também do fato de a cidade ser um pólo universitário.
Suas instituições de ensino superior, em especial a Universidade Federal de
Santa Catarina e a Universidade do Estado de Santa Catarina, têm boa reputação
e atraem jovens de todas as regiões catarinenses e de outros estados.
Muitos desses jovens, que até recentemente pensariam em
Florianópolis apenas como um ponto de passagem, acabam encontrando
oportunidades de trabalho para se fixar na cidade — especialmente em carreiras
que lidam com a criatividade, como design, marketing e tecnologia da informação,
área que conta com um pólo em expansão na cidade.
Nos últimos anos, no entanto, Florianópolis não tem se
destacado pela geração de empregos. O número de vagas formais cresceu 11% entre
2008 e 2012, ante a média brasileira de 20%. De certa forma, esse é um ponto
que os empreendedores locais têm usado a seu favor, já que diminui o assédio
aos bons profissionais, que não têm tanta opção para mudar de emprego.
Graças a seus bons indicadores de educação e renda,
Florianópolis tem o melhor índice de desenvolvimento humano entre as capitais
brasileiras — e o terceiro melhor entre todos os municípios. Mas, claro, não é
um mar de facilidade para quem quer trabalhar ou investir nela. Tem, por exemplo, péssimos índices de saneamento básico —
sua taxa de coleta de esgoto é inferior à já sofrível média brasileira. Uma das piores mobilidades urbanas. Quem
está montando um negócio enfrenta dificuldade em recrutar e manter os
empregados menos qualificados, especialmente no verão — muitos largam o emprego
para ganhar mais como vendedor ambulante, garçom ou manobrista.
A cidade também sofre com a crescente violência urbana. A
taxa de homicídios, de 20,4 casos por 100 000 habitantes, é superior à de São
Paulo (11,9).
"Mesmo quando se coloca tudo isso na balança, poucos hesitam em
afirmar que Florianópolis é quase um oásis no deserto".
Em Florianópolis,
não se trabalha menos do que nas maiores metrópoles. Mas se aproveita melhor as
horas fora da empresa, e isso ajuda a renovar a energia e aumentar a
produtividade.
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